Postado em 29 de junho de 2005
Como sempre, em grandes jogos, transmitiremos diretamente da Alemanha a partida de futebol entre Brasil e Argentina: Final da Copa das Confederações. A cada lance estranho. A cada “não sei” do Casa Grande. A a cada ratiada do Galvão, estaremos lá conferindo e repassando pra cá. Se liga, diabo. Vai começar.
11 min: GOOOOL do Brasil. Do Adriano, que me pareceu ter treinado muito bem o fundamento dos pulinhos.
16 min: GOOOOL do Brasil. Do Kaka, que me pareceu ter treinado muito bem o fundamento dos pulinhos.
36 min: Comentários do Arnaldo Cesar Coelho: “É atitude anti esportiva sentar em cima da bola”. Esse pessoal não treina o fundamento dos pulinhos, não?
47 min: Acaba o primeiro tempo. O toldo que cobre o estádio está aguentando muito bem a pressão da água da chuva. Eu fiz pipocas no microondas e algumas delas não estouraram. É tão legal comer milho cru.
Show do Intervalo: Nesta quinta Ed, um macaco muito louco, vai animar a sua tarde. Aposto que o Ed treina o fundamento dos pulinhos.
2º tempo: Começa o segundo tempo e não é que uma loira pelada invadiu o campo com uma faixa escrita “Te amo Galvão – Garopaba – BR”.
01 min: GOOOOL do Brasil. Do Ronaldinho. Grande jogada do Cicinho que driblou a loira pelada mais dois zagueiros e cruzou pra área. Tudo com pulinhos.
200 min: GOOOOLAÇO!!!! Com direito a pulinho e tudo. Dê-lhe chocolate neles.
Pedalaaa Bólinha!!!
571 min: GOOOOL da Argentina. HAhaha
45 min: Cabouuu-se oque era Dulce.
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Ontem Churrasko, Dana e eu fomos beber num barzito aqui da cidade e levamos um violão e um baixolão pra ficar se fresquiando. Estavamos tocando jóinha quando uma moça, já alterada pelo alcool, da mesa ao lado nos interrompeu.
— Toquem uma do Reação em Cadeia.
— Hum.. A gente não sabe tocar Reação em Cadeia. – menti eu.
— Então alguma do Zeca Baleiro.
— Nada.
— Engenheiros do Hawaii?
— Não faço idéia.
— Vocês não sabem tocar nada? – perguntou ela indignada.
— Pouquíssima coisa.
— E o que você tocam então?
Aí a Dana deu toda lista de coisas que a gente toca:
— Os guris tocam coisas alternativas. Roberto Carlos, Wander Wildner, Jerry Adriani, Bobby di Carlo, Cascavelletes, Júpiter Maçã, Video Hits, Bidê ou Balde, De Falla, Ultraje a Rigor e Garotos da Rua…
A moça bêbada olha bem sério pra Dana e pergunta:
— Vocês não sabem tocar nada?
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Postado em 26 de junho de 2005
Cara, se eu contar o que me aconteceu nos últimos dias ninguém vai acreditar. Mas como, normalmente, ninguém acredita no que eu conto aqui mesmo, vou falar mesmo assim o motivo da parada que este blog sofreu nos últimos dias.
Primeiramente venho me desculpar por não escrever nada. Também gostaria de dizer que tenho uma banda e ela não é o que se costuma chamar de “banda boa”. A gente não mereceria aparecer na MTV ou em alguma matéria da Tramavirtual. Nunca conseguimos tocar bem e por isso a minha banda sempre prima pelas grandes perfomances de palco ao invés da excelência nos acordes. Mesmo assim tem malucos por aí que nos contratam.
Era junho e iriamos fazer um show numa cidade da região.
Foi aí que eu tive a idéia de comprar morcegos de plástico. Pedi para um amigo meu que traz muamba do Paraguai me trazer, por 10 pilas, três morcegos de plástico que eram muito legais. O plano era… pegar o morcego durante o show e mastigá-lo, igual ao Ozzy. E lá se foi a minha banda rumo ao show para tocar bonito e comer morcegos. Mas qual não foi a nossa surpresa ao constatar, chegando na porta do local, que a festa onde iriamos nos apresentar se chamava “Festa dos Apaixonados”.
Pois é, bateu um pavor. Onde já se viu comer morcegos num show onde o amor era o protagonista? Então tive que pensar rapidamente. Peguei a caixa de morcegos, fui até um butequim que se localizava nas imediações e lá fiz uma troca. Por três morcegos de plástico consegui 12 algodões-doce e uma flauta de vendedor de algodão-doce que fazia um barulho muito jóinha. E vocês sabem: Algodão-doce tem tudo a ver com amor.
Estavamos prontos para o show.
Assim que subimos no palco eu puxei um algodão-doce e tasquei-lhe uma mordida afoita. Só que alguns metaleiros que, não sei o que faziam num lugar chamado “Festa dos Apaixonados”, não gostaram da minha atitude fofinha e começaram a quebrar tudo. Isso com, no máximo, uns 40 segundos de show.
A confusão se generalizou e o Quindim, o baterista, foi atingido por uma garrafa. Tentei me abrigar embaixo de uma mesa, mas ela estava reservada para uma família e não pude ficar ali. Fiquei cambaleando e desviando dos objetos que cruzavam o ar, procurando abrigo. Olhei pro palco e lá estava o John, o guitarrista, tocando “Lugar do Caralho” e comendo algodão-doce. Parecia não ter notado a confusão que havia começado e que os seus companheiros de bandas já tinham todos deixado seus postos. Depois disso eu senti uma forte pancada na nuca e apaguei.
Acordei, não sei quanto tempo depois, olhei para os lados e parecia que estavamos numa espécie de porão com pouca luz e bastante umidade. Vi sangue no chão e após esfregar meus olhos por três vezes, constatei que o Quindim e o baxista, que não tem nome, estavam ali desmaiados, ao meu lado. Tentei reanimá-los com alguns socos na cara e tive sucesso. Os dois recuperaram a consciência e acordaram.
Perguntei aonde que nós estavamos, mas os dois não sabiam responder, e nem foi preciso, pois poucos segundos depois uma pequena porta de madeira se abriu e por ela entrou um anão com um chapéu engraçado e uma corrente de cadeado na mão.
– Filhosdaputa. Vocês acabaram com a minha casa.
– Desculpa, tio. É que a gente…
– Destruíram minha festa.
– Mas…
– Nem mais nem menos. Vou deixar vocês trancados aqui até que paguem todo o prejuízo que me deram.
Vendo que o anão de chapéu engraçado e com uma corrente de cadeado na mão estava falando sério, eu tive que pensar rápido e primar pela sobrevivência da banda, ou pelo menos o que sobrou dela naquele local com tão pouca expectativa de vida.
– Senhor, a gente precisa conversar. – disse eu.
– Conversar? Conversar?
– É. A gente provavelmente vai passar muito tempo aqui.
– E daí?
– Sabe como é. Aqui tem muita umidade.
– E eu com isso?
– Bom, o meu cabelo é muito sensível. Me consegue um cremezinho?
– MAS HEIN??? – disse o anão, apavorado.
– Um cremezinho. Pra cabelos cacheados.
– Tudo bem. Me dá uns minutos.
E lá se foi o anão. Nos trancou novamente no porão e só voltou uns 15 minutos depois, com um potezinho de Fructis Fortificante para Cabelos Cacheados, da Garnier.
– Obrigado, senhor. – agradeci.
– De nada. Qualquer coisa é só pedir.
Então o Quindim extrapolou da bondade do anão e colocou em risco nossa vida naquele local.
– Senhor anão. Eu preciso de um pouco de água, por favor.
– O que?
– Água, senhor.
– Tu tá pensando que é quem?
– Mas…
– Calaboca, viado. Morre de sede aí.
E lá se foi o anão novamente, pela portinha.
Através de riscos na parede começamos a contar os dias que passamos trancados no porão. Foram dois longos dias de sofrimento e pavor que só acabaram graças à polícia, que foi alertada sobre nosso desaparecimento e conseguiu achar o local onde estavamos presos. A gente estava dormindo quando a polícia estourou a pequena porta e entrou com tudo no porão. Enfermeiros com kits de primeiros socorros vieram junto e atenderam os nossos ferrimentos. Nos levaram para fora e nos deram cobertores e água. A rua estava cheia de transeuntes, bombeiros, crianças pernetas pulando, enfermeiros, zorrilhos e políciais. Um sargento da polícia aproximou-se de mim e disse:
– Filho, vocês tem muita sorte.
– (…)
– O amigo de vocês. Tal de John, que nos chamou.
– Ele tá bem?
– Sim, ganhou altas granas tocando ali no bar nesses dois dias.
– Poxa, que legal.
Um enfermeiro que passava por perto interrompeu:
– Posso interromper, senhor? – disse o enfermeiro.
– Sim. Pode, meu jovem. – disse o sargento.
– Gostaria de elogiar este garoto.
– Pode elogiar, então.
O enfermeiro virou-se pra mim. Me estendeu a mão.
Cumprimentou-me e disse:
– Cara, esse teu cabelo tá lindo. O que você usa?
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Postado em 22 de junho de 2005
Quem de voc?s nunca aproveitou pra ajeitar o cabelo no reflexo do monitor enquanto o ?dequejeito? est? sendo carregado e a tela fica s? com o fundo preto?
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Postado em 21 de junho de 2005
Olha só que putaria.
O DQJ tá tão grandão que negada agora manda “matéria-spam” pra cá com a esperança de que ela seja, algum dia, publicada.
De: Marcelo Caus Sicoli
Para: Site Dequejeito
Assunto: Mensagem Via Site Dequejeito
Caro(a) Jornalista,
Sou o autor do texto abaixo. Muitos acharam ele interessante, achei que voce iria querer publicá-lo. Me avise caso for realmente sair para eu pegar uma edição do jornal ou imprimir cópia do site e guardar ok?
Abraço,
Marcelo Sicoli
E abaixo veio um texto chamado “Como recepcionar Brasileiros em seu hotel“. Muito bom por sinal, mas não to com vontade de colocar ele aqui.
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Postado em 20 de junho de 2005
Ontem a noite a MTV exibiu, em seu Banda Antes, os Irmãos Panarotto apresentando seu rock colono com Dois Violão e Um Balde. E o Roberto Panarotto teve as manhas de quebrar um balde de plástico em palco, no final da apresentação.
Eu não presenciava tamanha atitude no rock desde que a Simony casou-se com o Afro-X. Vale a pena assistir o vídeo.
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Postado em 17 de junho de 2005
As vezes eu acabo esquecendo. Mas sempre chega um e-mail me avacalhando e me fazendo pensar na responsabilidade social que tenho para com a civilização de maconheiros da internet.
Hoje é sexta-feira. Dia internacionalmente conhecido por se tomar uma ceva, fumar unzito e revirar processos sujos.
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Postado em 16 de junho de 2005
miskoto diz:
O Professor Londero disse que o microondas modifica todas as células das coisas.
churrasko diz:
Hum…
miskoto diz:
Logo o alimento perde células pra ser aquecido. E novas células são construídas.
churrasko diz:
To acompanhando…
miskoto diz:
Se, oque faz um alimento são células e o microondas destrói elas. Eu, nesse momento, estou tomando um líquido novo e único que ninguem mais no universo jamais tomou.
churrasko diz:
O que é?
miskoto diz:
Um chá de menta com limão.
churrasko diz:
Mal da garganta?
miskoto diz:
Não. Frescura mesmo.
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Postado em 15 de junho de 2005
A leitora Natygirl enviou um e-mail alertando que hoje é o aniversário do estado do Acre. Vamos comemorar e desejar ao estado tudo de bom em sua vida. Que milhares de pentes de plástico vagabundo e espelhos caiam do céu e abençoem o povo residente no Acre (cerca de 17 índios).
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Postado em 13 de junho de 2005
Eis que hoje terminei de ler o 9º livro neste ano. Nunca li tanto na minha vidinha. Nove livros em seis meses. E hoje mesmo eu já começo a ler o 3º livro da série do Guia do Mochileiro das Galáxias (valeo Fer =~). Dizem que é o melhor livro da série. Mas o que importa agora é o livro que eu terminei de ler.
Operação Cavalo de Tróia 1 – Jerusalém
Vou tentar textualizar toda sensação que o livro transmite, com palavras curtas e resumidas, mesmo achando que é quase impossível passar para esta tela o prazer de ler tal obra cativante.
Bom, as 564 páginas que compõem o miolo do livro Operação Cavalo de Tróia 1 – Jerusalém foram impressas em papel sulfite 50g/m² Alcalino da Ripasa. A arte de capa foi ilustrada por Sidney Guerra e Marcelo Ramos. A impressão e acabamento foram feitas por Yangraf gráfica. Apesar da capa ser formato brochura, o acabamento da mesma deixa a desejar. Talvez, se optassem pelo acabamento fosco ao invés de liso, a capa duraria mais. Operação Cavalo de Tróia 1 – Jerusalém tem uma boa diagramação interna, mas ainda senti falta de um pouco de área branca, para dar respiro na leitura. Ela fica cansativa demais após algumas horas.
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